Noutra frente, Israel realizou ataques contra alvos dos rebeldes Houthi, no Iémen, um dia depois de os rebeldes pró-iranianos terem reivindicado a responsabilidade por disparos contra o aeroporto de Telavive, capital de Israel.
"Nenhum lugar é demasiado longe" para Israel, avisou o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, após os ataques.
Mantendo a pressão militar contra o Hezbollah, a quem infligiu um golpe devastador, Israel declarou ter atacado "dezenas de alvos terroristas" em redutos do movimento xiita: locais de lançamento de rockets, instalações militares e depósitos de armas.
Correspondentes da AFP ouviram uma forte explosão e viram nuvens de fumo nos subúrbios do sul de Beirute, onde Hassan Nasrallah morreu na sexta-feira num ataque israelita de uma força sem precedentes que arrasou edifícios inteiros.
O corpo do líder do Hezbollah "foi encontrado no sábado e envolto numa mortalha", disse uma fonte próxima do movimento, acrescentando que a data do funeral ainda não foi marcada.
No sul do Líbano, 24 pessoas foram mortas em ataques perto de Saída e no leste do país pelo menos 21 morreram, de acordo com o Ministério da Saúde.
Nas últimas 48 horas, 14 equipas de salvamento morreram em ataques israelitas, segundo o ministério.
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