No final de uma reunião extraordinária, por videoconferência, dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, Josep Borrell disse que os 27 apelaram a um cessar-fogo entre Telavive e o grupo miliciano Hezbollah.
Um dia depois de o bloco comunitário anunciar um apoio de dez milhões de euros para apoiar a população libanesa, Josep Borrell reconheceu que "vai ser necessário mais", face à gravidade da situação - cerca de um milhão de pessoas estão deslocadas na sequência de bombardeamentos israelitas.
"É necessário considerar um apoio adicional", comentou, numa declaração sem direito a perguntas.
O chefe da diplomacia europeia acrescentou que a "UE tem de, coletivamente, empenhar-se" para evitar a "militarização e o aprofundamento do conflito", sob "risco de colapsar" o Líbano.
Josep Borrell dirigiu-se aos jornalistas a partir da Cidade do México, onde irá participar na tomada de posse da Presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, marcada para terça-feira.
O chefe da diplomacia europeia alertou que "os militares libaneses têm aqui um papel crucial" para tentar preservar a ordem e evitar uma escalada do conflito, numa altura em que, alegadamente, Israel informou os Estados Unidos da América de uma invasão ao território libanês.
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