A administração do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está a endurecer as restrições aos pedidos de asilo na fronteira entre os Estados Unidos e o México, antes das eleições de novembro no país. A Amnistia Internacional condenou as novas regras, apelidando-as de "cruéis".
As novas regras, anunciadas na segunda-feira, que alargam as restrições divulgadas em junho, impedem a atribuição de asilo aos refugiados quando as autoridades americanas considerarem que a fronteira sul está sobrecarregada.
As novas regras mereceram a atenção da Amnistia Internacional, que apelou à abertura das mesmas "de imediato", apelou a responsável pelo departamento de Direitos dos Refugiados e Migrantes da Amnistia Internacional dos Estados Unidos, Amy Fischer, num comunicado.
"Em vez de gastar milhares de milhões de dólares dos contribuintes para alimentar políticas de fronteira cruéis que criam crises humanitárias e de direitos humanos desoladoras, os Estados Unidos deveriam investir num sistema coordenado de acolhimento e receção que satisfaça as necessidades imediatas e a longo prazo das pessoas que procuram segurança", lamentaram.
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