Tendo em conta a situação na região, decidimos prolongar a suspensão dos voos para Telavive até ao final do ano", declarou a porta-voz da KLM, Elvira van der Vis.
Em agosto, a KLM tinha anunciado a suspensão dos seus voos para Israel até 26 de outubro.
Por seu turno, a Lufthansa também decidiu prolongar a suspensão dos seus voos para Telavive até 31 de outubro, sendo que manteve a suspensão dos seus voos para Teerão até 14 de outubro.
"Tendo em conta a situação atual, o Grupo Lufthansa adapta mais uma vez o seu programa de voos", disse a grupo de aviação num comunicado.
Simultaneamente, a sua filial suíça Swiss anunciou a suspensão dos seus voos de e para Telavive até 31 de outubro.
Todos os voos de e para Beirute, inicialmente suspensos até 26 de outubro, serão cancelados até 30 de novembro.
O Grupo Lufthansa, que inclui também a Austrian Airlines e a Brussels Airlines, alterou várias vezes o seu horário de voos nos últimos meses devido ao aumento das tensões no Médio Oriente, tal como outras companhias aéreas.
Esta última atualização surge numa altura em que Israel está a levar acabo uma operação militar por terra e ar no Líbano.
Na segunda-feira à noite, o grupo Air France-KLM anunciou a suspensão dos voos da Air France e da Transavia para Beirute e Telavive a partir de Paris, pelo menos até 08 de outubro, "devido à situação de segurança no destino".
A retoma dos voos para Beirute, suspensos em 18 de setembro, e para Telavive, retomados em 21 de setembro após uma interrupção de três dias, "continuará sujeita a uma avaliação da situação no terreno", declarou o grupo Air France-KLM num comunicado de imprensa.
A suspensão dos voos da Air France e da sua filial de baixo custo teve início após a explosão simultânea em todo o Líbano (em 17 de setembro) de 'bips' (dispositivos de comunicação) utilizados por elementos do grupo xiita Hezbollah, uma operação que este grupo atribuiu a Israel.
O exército israelita anunciou hoje o lançamento de uma ofensiva terrestre no sul do Líbano contra o grupo xiita Hezbollah, após uma semana de intensos bombardeamentos que causaram centenas de mortos em todo o país.
No entanto, a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), posicionada ao longo da fronteira com Israel, afirmou não ter detetado qualquer incursão israelita "até ao momento".
A ONU alertou para as consequências de uma "invasão terrestre em grande escala" por parte de Israel no Líbano.
Os ataques israelitas aumentaram desde meados de setembro e mataram grande parte da liderança do grupo, incluindo o seu secretário-geral, Hassan Nasrallah, que foi morto na semana passada.
Leia Também: Air France-KLM adquire participação de 19,9% na companhia escandinava SAS