Biden ordena às forças dos EUA para ajudarem a derrubar mísseis iranianos

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ordenou ao exército norte-americano para ajudar as Forças de Defesa de Israel (FDI) a intercetar os mísseis disparados pelo Irão contra território israelita, indicou hoje a Casa Branca.

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Lusa
01/10/2024 18:58 ‧ 01/10/2024 por Lusa

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Biden

Numa breve declaração, a Casa Branca disse que Biden e a vice-presidente Kamala Harris estão reunidos com a equipa de segurança nacional na sala de situação da Casa Branca, onde estão a ser informados sobre os ataques iranianos.

 

Segundo a Casa Branca, Biden deu instruções aos militares norte-americanos para ajudarem a "defender" Israel dos ataques iranianos e abaterem os mísseis que caem em território israelita.

Na declaração, a Casa Branca disse que Biden e Harris se reuniram de manhã com a equipa de segurança nacional dos Estados Unidos para discutir os planos iranianos de ataque "iminente" de mísseis balísticos contra Israel.

Na reunião, Biden e Harris analisaram os preparativos norte-americanos para ajudar Israel a defender-se de tais ataques e para proteger o pessoal dos Estados Unidos na região, disse a Casa Branca.

A Casa Branca anunciou a reunião poucos minutos depois de os militares israelitas terem afirmado que o Irão lançou um ataque com mísseis em território israelita hoje à tarde.

Em Jerusalém, para além do som dos alarmes, também se viram no céu os mísseis intercetados e o barulho que faziam ao explodir.

Na segunda-feira, o secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, alertou o Irão contra um possível "ataque militar direto contra Israel", sublinhando as "graves consequências" que isso implicaria para Teerão, de acordo com um comunicado de imprensa.

O chefe do Pentágono fez as declarações depois de falar com o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant.

Horas antes, o Pentágono anunciou que os Estados Unidos vão enviar "alguns milhares de soldados adicionais" para o Médio Oriente para reforçar a segurança e defender Israel caso seja necessário.

A porta-voz adjunta do Pentágono, Sabrina Singh, disse que as forças que serão enviadas incluem unidades de defesa aérea de combate e vão juntar-se às dezenas de milhares de soldados norte-americanos já destacados na zona.

Lloyd Austin "aumentou a disponibilidade de mais forças dos Estados Unidos para serem destacadas, aumentando a nossa prontidão para responder a várias contingências", disse Singh, numa conferência de imprensa.

O anúncio surgiu horas depois das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) terem dito que iniciaram ataques terrestres "limitados, localizados e direcionados" contra "alvos terroristas e infraestruturas do Hezbollah no sul do Líbano".

Isto apesar de, horas antes Biden ter afirmado que "gostaria que Israel parasse" planos de incursão terrestre no Líbano e apelado ao cessar-fogo, numa altura de alta tensão após a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah.

Leia Também: Israel autoriza população a sair de abrigos após ataque iraniano

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