"A vitória pertence aos defensores da justiça. #Irão #Haniyeh #Nasrallah", escreveu, na conta da rede social X em espanhol da autoridade política e religiosa máxima do Irão.
A mensagem foi acompanhada de um vídeo em que Khamenei estava acompanhado por Haniyeh, Nasrallah e Qasem Soleimani, o antigo general responsável pela Força Quds dos Guardas Revolucionários Iranianos (IRGC), morto no Iraque pelos Estados Unidos em 2020.
Acompanhada de uma imagem de lançamento de mísseis, o líder iraniano publicou outra mensagem na sua conta da rede social X em língua persa, em que se lia: "Vitória de Deus e uma conquista próxima".
Também no X, o Presidente iraniano, Massud Pezeshkian, advertiu o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para "não entrar em conflito" com o seu país.
"Esta é apenas uma parte do nosso poder", afirmou Pezeshkian, sublinhando que o ataque de hoje é "legítimo", como resposta às "agressões do regime sionista".
"Netanyahu deveria saber que o Irão não é beligerante, mas se opõe firmemente a qualquer ameaça", sublinhou Pezeshkian, que assumiu o cargo no final de julho, poucos meses depois de Teerão ter feito um outro ataque de grande escala com mísseis contra Israel.
A Guarda Revolucionária do Irão confirmou hoje o disparo de mísseis contra Israel em resposta aos assassínios dos líderes do Hamas, Ismail Haniyeh, e do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e de um general iraniano.
"Com o disparo de dezenas de mísseis balísticos, foram atingidos alvos no coração dos territórios ocupados", declarou o corpo militar de elite iraniano num comunicado, em que esclarece que a operação é uma resposta às mortes de Haniyeh e Nasrallah.
"Advertimos de que se o regime sionista responder militarmente a esta operação, será contra-atacado de forma mais pesada", acrescentou a Guarda Revolucionária iraniana.
A missão do Irão na ONU declarou, em comunicado, que o ataque foi uma "resposta legal, racional e legítima aos atos terroristas do regime sionista contra cidadãos e interesses iranianos e à violação da soberania da República Islâmica".
O Irão respondeu assim à morte de Haniyeh em Teerão, durante a tomada de posse do Presidente iraniano, no final de julho, e ao assassínio de Nasrallah e do general de brigada da Guarda Revolucionária Iraniana, Abbas Nilforushan, em bombardeamentos israelitas em Beirute, na passada sexta-feira.
[Notícia atualizada às 20h53]
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