"A situação está a desenvolver-se da forma mais alarmante. Apelamos a todas as partes para terem contenção", afirmou o porta-voz do Kremlin (presidência russa), Dmitri Peskov, acrescentando que Moscovo está em contacto com todos os intervenientes.
Este apelo tem sido repetido por vários Estados, organizações e representantes internacionais, como Portugal, Alemanha, as Nações Unidas e a presidente da Comissão Europeia, mas o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já garantiu que irá atacar "os inimigos" que "cometeram o erro grave" de atacar o Estado israelita.
O Governo do Irão confirmou hoje de madrugada o lançamento de 200 mísseis contra Israel num ataque lançado na noite de terça-feira, em retaliação pelo assassinato do líder do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniyeh, do chefe do grupo xiita libanês pró-iraniano Hezbollah, Hasan Nasrallah, e de um general iraniano.
As Forças de Defesa de Israel disseram que a maioria dos mísseis foi intercetada com o apoio dos Estados Unidos, com Washington a garantir que pretende coordenar com Telavive a resposta a Teerão.
Este foi o segundo ataque do Irão contra Israel desde abril.
Na sequência do ataque iraniano, Israel pediu na terça-feira à noite uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, algo que o Irão também tinha solicitado no sábado, após uma vaga de ataques israelitas contra o sul do Líbano.
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