"A Força Aérea israelita está atualmente a realizar ataques significativos contra alvos terroristas do Hezbollah no sul do Líbano", referiu um comunicado militar divulgado pouco depois das 14:30 locais (12:30 em Lisboa), sem fornecer mais detalhes.
O movimento xiita libanês Hezbollah declarou hoje que vai continuar a combater a "agressão" de Israel, quando se assinala o primeiro aniversário do ataque do grupo extremista palestiniano Hamas ao sul de Israel, em 07 de outubro de 2023, uma ação sem precedentes que causou cerca de 1.200 mortos e 251 reféns que foram levados para a Faixa de Gaza.
Israel respondeu ao ataque com uma ofensiva na Faixa de Gaza que, desde então, provocou cerca de 42.000 mortos, segundo o governo do enclave controlado pelo Hamas desde 2007.
Também mais de 740 palestinianos foram mortos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, sob ocupação israelita.
O grupo libanês, um aliado do Hamas, classificou Israel como uma entidade "cancerosa" que deve ser erradicada.
Desde outubro de 2023, Israel e o Hezbollah têm estado envolvidos num fogo cruzado quase diário, hostilidades que se agravaram nas últimas semanas.
A formação xiita, que é apoiada pelo Irão, afirmou ter aberto uma frente contra Israel no sul do Líbano, com o objetivo de "defender o Líbano", embora tenha reconhecido que "pagaram um preço elevado".
Desde outubro de 2023, mais de 2.000 pessoas foram mortas no Líbano, incluindo mais de mil desde a intensificação dos bombardeamentos israelitas a 23 de setembro, segundo as autoridades libanesas, que também apontam para cerca de 1,2 milhões de deslocados no país.
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