"O atentado de 07 outubro [de 2023] foi o gatilho para um ciclo de guerra, morte e devastação que se manifestou na morte de milhares em Gaza. Na instabilidade na região [Médio Oriente]. Demasiados jovens conhecem hoje o horror da guerra. Demasiados pais viram-se forçados a ver as suas famílias passar fome. Demasiadas crianças nunca vão crescer", disse Roberta Metsola, na abertura da sessão planária do PE em Estrasburgo (França).
A presidente do PE acrescentou que a instituição "vai continuar resoluta no apelo a um cessar-fogo" na região, numa altura em que o conflito que estava concentrado na invasão israelita à Faixa de Gaza alastrou ao Líbano e tem o envolvimento direto do Irão.
"Os nossos pedidos para um caminho contrário ao da escalada continuaram fortes", acrescentou Roberta Metsola.
Os eurodeputados fizeram um minuto de silêncio para homenagear as vítimas.
Há exatamente um ano, cerca de mil combatentes do Hamas atacaram inesperadamente o território israelita, matando quase 1.200 pessoas e fazendo mais de 200 reféns, dos quais quase 100 continuam na posse do Hamas.
O Governo de Telavive prometeu aniquilar o movimento islamita, considerado terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia.
As investidas de Israel na Faixa de Gaza já mataram quase 42 mil pessoas, a maioria civis, forçaram quase dois milhões a fugir das respetivas casas e provocaram um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.
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