"A ação realizada a 07 de outubro de 2023 (...) marcou um ponto de viragem na história da luta legítima da nação palestiniana contra a ocupação e opressão do regime sionista", indicou, num comunicado, o Ministério dos Assuntos Iranianos para os Países Estrangeiros.
O ataque do movimento islâmico palestiniano Hamas contra Israel resultou na morte de 1.206 pessoas, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais israelitas incluindo reféns que morreram no cativeiro. No ataque de 07 de outubro de 2023, mais de duas centenas de pessoas foram feitas reféns.
Israel respondeu ao ataque com uma ofensiva na Faixa de Gaza que, desde então, provocou cerca de 42.000 mortos, segundo o governo do enclave controlado pelo Hamas desde 2007.
Também mais de 740 palestinianos foram mortos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, sob ocupação israelita.
"Os apoiantes do regime de ocupação, em particular os Estados Unidos, têm sido cúmplices dos crimes deste regime contra o povo da Palestina, do Líbano, da Síria e do Iémen", acrescentou a diplomacia iraniana.
O Irão apoia o Hamas, que, juntamente com o Hezbollah libanês, faz parte daquilo que a República Islâmica descreve como o "Eixo de Resistência" contra Israel.
Na terça-feira passada, o Teerão lançou cerca de 200 mísseis contra Israel, em resposta, segundo as autoridades iranianas, aos assassínios no Líbano do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e no Irão do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em ataques atribuídos ao exército israelita.
Israel disse estar a preparar uma resposta ao ataque do Irão, que reafirmou hoje que responderia "com firmeza" a qualquer possível ataque israelita que visasse o seu território, ao mesmo tempo que sublinhou que não deseja expandir a guerra na região.
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