Hezbollah dispara 85 mísseis contra Haifa, norte de Israel
As forças do movimento xiita Hezbollah dispararam hoje mais de 80 projéteis contra a cidade de Haifa, norte de Israel, no mesmo dia em que os militares israelitas executaram mais um bombardeamento contra Beirute, no Líbano.
© Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images
Mundo Médio Oriente
O lançamento dos mísseis ocorreu durante um discurso do secretário-geral adjunto do Hezbollah, Naim Qasem.
O Exército israelita registou na mesma altura 85 disparos do Hezbollah.
"A maior parte dos disparos foram intercetados pelo sistema de defesa aérea", disseram os militares de Israel que admitiu que alguns projéteis atingiram alvos.
O serviço de ambulâncias israelita Magen David Adom comunicou através das redes sociais que uma mulher "de 70 anos" ficou ferida por um projétil em Haifa.
De acordo com o jornal israelita Times of Israel, o ataque também causou danos materiais na zona atingida.
Por outro lado, o Exército de Israel confirmou os bombardeamentos efetuados contra "alvos terroristas do Hezbollah" no sul de Beirute.
O ataque atingiu o bairro de Haret Hreik, segundo a agência noticiosa estatal libanesa NNA.
Durante o discurso, Naim Qasem afirmou que as tropas israelitas "não fizeram progressos significativos" no sul do Líbano depois de terem desencadeado uma nova invasão do país na semana passada.
O dirigente do Hezbollah reiterou que o grupo armado xiita (Partido de Deus) ultrapassou os "golpes dolorosos sofridos a nível de organização" ocorridos após a morte de vários altos funcionários, incluindo o líder, Hassan Nasrallah.
Naim Qasem sublinhou que o Hezbollah continua a ter capacidade bélica.
"Estamos a atingir o inimigo e a aumentar o alcance dos nossos projéteis e drones", afirmou Qasem, que manifestou o apoio ao presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri, nos esforços para conseguir um cessar-fogo.
"Se o inimigo continuar a guerra, tudo será decidido no campo de batalha e nós não imploraremos por uma solução", reiterou, referindo-se ao facto de o Hezbollah recusar dar "passos no sentido de um cessar-fogo".
"Esta guerra é uma guerra para ver quem vai gritar primeiro [por ajuda], e não seremos nós. Vamos continuar e vamos sacrificar-nos e, se Deus quiser, vão ouvir o inimigo gritar", acrescentou.
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