"Nós, os chefes de Estado da CEI, apelamos aos povos dos países da Comunidade e aos povos do mundo para impedir o ressurgimento do fascismo, do nazismo e do militarismo e parar as tentativas de iniciar uma nova guerra mundial", escreveram na declaração.
O documento foi publicado pela Presidência russa no final da cimeira que juntou no Kremlin os líderes de oito dos nove membros do grupo, devido à ausência da europeísta Moldávia.
o líder russo, Vladimir Putin, presidiu à cerimónia, na qual os mandatários garantiram que é o seu "dever comum" defender a "causa justa" pela que lutaram os que derrotaram a Alemanha na Grande Guerra Patriótica (1941-45) e combater qualquer manifestação de "neonazismo" na atualidade.
A declaração sublinha que o extermínio da população civil da URSS às mãos dos alemães e dos seus colaboradores durante aquela guerra mundial "deve ser considerado um genocídio dos povos da União Soviética".
Também se pronunciaram contra a falsificação da história e os desejos de justificar os culpados da Segunda Guerra Mundial, reabilitar os cúmplices dos verdugos nazis e os que cometeram crimes contra a humanidade e "minimizar" o papel dos soviéticos na derrota do nazismo.
Por tudo isto, instaram a castigar tanto os que enaltecem os criminosos nazis e os seus seguidores como os que ultrajam os monumentos aos soldados soviéticos que "libertaram" a Europa do jugo hitleriano.
A Federação Russa, que invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, prepara-se para celebrar em 2025 o 80.º aniversário da derrota da Alemanha nazi.
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