Os investigadores federais confiscaram no mês passado os telefones de Sheena Wright e realizaram buscas na sua casa, bem como de outros responsáveis que já se demitiram.
Philip Banks, vice-presidente da câmara para a Segurança Pública e cunhado de Wright, também se demitiu na segunda-feira.
A lista dos que se demitiram inclui ainda o responsável pela Educação David Bank, marido de Wright e irmão de Philip, que também está sob investigação e cujos telemóveis também foram confiscados, bem como o chefe da polícia Edward Cabán e Timothy Terence, um dos colaboradores mais próximos do autarca democrata.
Dois outros funcionários do presidente da câmara, Winne Greco e Mohammed Bahi, que trabalhavam como elos de ligação entre a comunidade e a administração, também se demitiram na segunda-feira, segundo o canal 7 da estação ABC.
Este 'media' noticiou ainda que Bahi foi hoje detido por obstrução à investigação sobre o autarca e a sua campanha. Está acusado de adulteração de testemunhas e destruição de provas.
Já Rana Abbasova, que desempenhava as funções de diretora de protocolo do gabinete de assuntos internacionais, que estava de licença, foi demitida.
Segundo o que foi revelado aos meios de comunicação social, Abbasova está ligada à investigação do Ministério Público Federal a Adams por aceitar donativos de estrangeiros para a sua campanha ou por usufruir de viagens de luxo gratuitas. Terá cooperado com a justiça.
Adams é também alvo de uma investigação federal, acusado de suborno, fraude eletrónica e de solicitação e recebimento de dinheiro de estrangeiros para a sua campanha, relacionado com o governo turco.
O Ministério Público garantiu que vai apresentar mais acusações contra o autarca e que a investigação continua.
A governadora do Estado de Nova Iorque, Kathy Hochul, com poderes para demitir Adams, ainda não deu esse passo e limitou-se a lembrar que está a acompanhar a gestão municipal e que espera que mais mudanças sejam feitas.
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