Os dois líderes - cuja relação tem sido difícil durante o conflito no Médio Oriente - não se falam há sete semanas e, por isso, nunca tiveram uma conversa sem intermediários sobre a intensificação das hostilidades no Líbano.
A conversa entre os dois líderes acontecerá dois dias após o aniversário do ataque de 07 de outubro de 2023 do Hamas a Israel que levou à guerra em Gaza e que se alastrou a um conflito regional.
Esta será a primeira conversa entre Biden e Netanyahu desde 21 de agosto.
Israel a decidir como responder ao disparo de mísseis iranianos em 01 de outubro, que os Estados Unidos ajudaram a repelir.
Na passada semana, Biden disse que não apoiaria um ataque de retaliação de Israel a locais relacionados com o programa nuclear de Teerão.
Perante este cenário, as opções de Israel vão desde um ataque simbólico -- semelhante à forma como Israel respondeu depois de o Irão ter lançado mísseis e 'drones' em abril -- até atingir instalações petrolíferas e outras infraestruturas.
Desde a última chamada telefónica entre Biden e Netanyahu, há sete semanas, Israel levou a cabo uma campanha de sabotagem e assassinato contra o Hezbollah -- movimento xiita apoiado pelo Irão - no Líbano.
Israel está agora a realizar o que descreveu como operações terrestres limitadas ao longo da sua fronteira norte com o Líbano, para procurar desmantelar o Hezbollah.
Os EUA mantiveram uma presença reforçada de tropas na região, para defender Israel e os interesses americanos no Médio Oriente.
Washington tem-se manifestado cada vez mais junto das autoridades israelitas sobre a necessidade de serem mantidos informados sobre a sua tomada de decisões para garantir a proteção das forças dos EUA.
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