Numa conversa telefónica, Wang Yi declarou ao homólogo japonês, Takeshi Iwaya, aguardar com impaciência "uma nova atmosfera (...) e novos progressos nas relações entre a China e o Japão".
Segundo a CCTV, o MNE chinês afirmou que Pequim espera que Tóquio "honre os seus compromissos políticos sobre a questão de Taiwan e adira firmemente ao princípio de uma só China".
"Perante uma situação internacional turbulenta, a manutenção da paz e da estabilidade globais na região é uma tarefa árdua e deve ser apreciada", afirmou o ministro chinês, citado pela CCTV.
Acrescentou também que as duas partes deverão "impedir as forças externas de incitar à agitação e de instigar o confronto regional", indicou a mesma fonte.
"As duas partes devem retirar lições da história, manter-se fiéis às suas aspirações iniciais, ampliar a sua cooperação, eliminar as interferências e promover globalmente as relações estratégicas e mutuamente benéficas entre a China e o Japão", sustentou Wang Yi.
As relações entre os dois países têm-se degradado à medida que a China reforça a sua presença militar em torno de territórios contestados da região e que o Japão estreita os seus laços de segurança com os Estados Unidos e seus aliados.
Takeshi Iwaya, que foi nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão a 01 de outubro, declarou na semana passada que Tóquio desejava uma "relação estável" com Pequim, assente em interesses comuns, mas advertiu de que Tóquio se manteria firme nas suas posições em relação ao seu poderoso vizinho.
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