"A China não deve, em circunstância alguma, utilizar Taiwan como pretexto para ações provocatórias", disse Blinken aos jornalistas a partir do Laos, onde está a participar numa cimeira entre os países do sudeste asiático.
"Pelo contrário, queremos reforçar, e muitos outros países querem reforçar, o imperativo de preservar o status quo e o facto de nenhuma das partes tomar qualquer ação que o possa pôr em causa", continuou.
"É do interesse de todo o mundo manter a paz e a estabilidade, preservar o status quo e evitar qualquer tipo de conflito que possa perturbar elementos essenciais da economia global", acrescentou.
O líder de Taiwan, William Lai, comprometeu-se na quinta-feira a "resistir à anexação" da ilha pela República Popular da China.
Os comentários suscitaram forte reação de Pequim, que afirmou que as "provocações" do líder taiwanês conduziriam a um "desastre" para o seu povo.
Pequim intensificou a sua pressão militar e política sobre Taiwan nos últimos anos, e nunca abandonou a ideia de recorrer à força militar para recuperar o controlo sobre o território.
Washington reconheceu Pequim como o único governo legítimo de toda a China desde 1979, rompendo os laços com Taipé, mas continua a ser o aliado mais poderoso de Taiwan e o seu principal fornecedor de armas.
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