Durante a conversa, Yoav Gallant declarou a Austin que, apesar do "desafio operacional" constituído pela presença do grupo xiita libanês Hezbollah nas proximidades das posições da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), o exército israelita continuaria "a tomar medidas para evitar prejudicar as tropas" da Organização das Nações Unidas (ONU).
Gallant acusou o Hezbollah de "operar e disparar" perto de posições da FINUL, "usando a missão de manutenção da paz como cobertura para as suas atividades terroristas", segundo o comunicado.
A FINUL acusou, esta semana, o exército israelita de disparar "deliberadamente" contra as suas posições.
"Estas ações devem parar imediatamente e serem devidamente investigadas", declararam 40 países que contribuem para a força, num comunicado conjunto publicado no sábado.
A FINUL, que tem cerca de 9.500 militares, está destacada no sul do Líbano para funcionar como proteção contra Israel.
Os seus maiores contingentes provêm da Indonésia, Índia, Gana, Itália e Nepal. A Malásia, a Espanha, a Irlanda e a França também contribuem com homens.
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