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Homem armado detido perto de comício de Trump no sábado
O incidente aconteceu em Coachella, no estado da Califórnia.
© Reuters
Mundo EUA
Um homem armado foi detido nos arredores de um comício de Donald Trump, em Coachella, no estado da Califórnia, na tarde de sábado.
O suspeito foi identificado como Vem Miller, de 49 anos, residente em Las Vegas, e foi detido sob as acusações de posse ilegal de espingarda, de uma pistola carregada e de um carregador de grande capacidade.
De acordo com o Los Angeles Times, que cita o gabinete do xerife do condado de Riverside, o homem foi intercetado num posto de controlo pelas 17h00 locais (1h00 de domingo em Lisboa) e os agentes encontraram as armas e o carregador após revistarem o seu carro.
"Miller foi detido sem incidentes e mais tarde registado no Centro de Detenção John J Benoit por posse de uma arma de fogo carregada e posse de um carregador de alta capacidade", afirmou o gabinete do xerife num comunicado, divulgado este domingo.
Segundo a nota, o incidente "não afetou a segurança do ex-presidente Trump ou dos participantes do evento".
onald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos e novamente candidato à Casa Branca, só voltará a jogar golfe depois das eleições presidenciais, agendadas para 5 de novembro, por razões de segurança após ter sido alvo de uma tentativa de assassinato, no seu campo de golfe, em West Palm Beach, na Florida.
Trump foi alvo de uma segunda tentativa de assassinato a 15 de setembro, quando estava a jogar golfe no Trump International Golf Club West Palm Beach. Segundo as autoridades locais, agentes dos serviços secretos dispararam após terem avistado uma pessoa a empurrar o cano de uma espingarda através da linha de vedação. Desde então, o republicano não voltou a jogar golfe.
Após os disparos dos agentes, o suspeito fugiu de uns arbustos onde estava escondido para um SUV e foi mais tarde detido num condado vizinho pelas forças policiais locais. Posteriormente, uma arma de fogo do tipo AK foi recuperada perto do campo de golfe.
Esta foi a segunda tentativa de assassinato de Donald Trump no espaço de cerca de dois meses. A 13 de julho, durante um comício em Butler, na Pensilvânia, um jovem disparou contra o ex-presidente com uma espingarda, ferindo-o na orelha direita.
Os serviços secretos abateram o agressor, que disparou de uma posição elevada no exterior do local, onde um membro da plateia morreu devido a um ferimento de bala.
O acontecimento levou a numerosas demissões devido a falhas de segurança no evento, incluindo a da então diretora dos Serviços Secretos dos EUA, Kimberly Cheatle.
[Notícia atualizada às 22h50]
Leia Também: Alvo de tentativa de assassinato, Trump só jogará golfe após eleições
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