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Invadir posições da ONU no Líbano "é inaceitável", avisa MNE espanhol

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Espanha condenou hoje os ataques israelitas às instalações dos capacetes azuis das Nações Unidas, no Líbano, considerando estas ações militares "são inaceitáveis".

Invadir posições da ONU no Líbano "é inaceitável", avisa MNE espanhol
Notícias ao Minuto

11:48 - 14/10/24 por Lusa

Mundo Médio Oriente

À entrada para uma reunião dos ministros com a pasta da diplomacia dos 27 Estados-membros, no Luxemburgo, José Manuel Albares considerou que a invasão durante o fim de semana de uma posição dos capacetes azuis "é inaceitável".

 

"É contrário ao que é esperado de qualquer Estado-membro das Nações Unidas, que é, em última circunstancia, a organização que protege a paz no mundo", disse o governante espanhol em declarações aos jornalistas.

Durante o fim de semana, o exército israelita atacou instalações dos capacetes azuis, justificando as ações com a necessidade de debelar as capacidades militares do grupo miliciano Hezbollah, que opera essencialmente no Líbano com o apoio de Teerão.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, exigiu ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o português António Guterres, que retirasse os capacetes azuis das instalações para que Israel pudesse prosseguir com a sua incursão.

No entanto, a decisão de retirar militares da ONU de locais onde estão a exercer funções é do Conselho de Segurança, como recordou hoje o Alto-Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, o espanhol Josep Borrell.

Israel também nomeou António Guterres 'persona non grata'. A posição israelita foi condenada por grande parte da comunidade internacional, incluindo Portugal.

Vários países da União Europeia, incluindo Espanha, França e Itália têm milhares de militares nos capacetes azuis a ajudar na missão de manutenção da paz no sul do Líbano e têm sido atacados pelo exército israelita nos últimos dias.

Leia Também: Invasão ao Líbano? Borrell exorta Israel: "Deixem de culpar Guterres"

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