As medidas restritivas foram hoje adotadas na sequência da indicação do Conselho Europeu de março de 2024 de que, se o Irão transferisse mísseis balísticos e tecnologia conexa para a Rússia para utilização contra a Ucrânia, a UE estaria preparada para responder rapidamente.
O vice-ministro iraniano da Defesa, Seyed Hamzeh Ghalandari, oficiais de alta patente da guarda revolucionária e responsáveis de duas indústrias aeroespaciais no país, que ficam impedidos de entrar na UE e veem os bens detidos no bloco serem congelados.
No que respeita às entidades, estão na lista três companhias aéreas iranianas, duas empresas intermediárias que fazem chegar os veículos aéreos não tripulados (drones) e mísseis à Rússia e outras duas que produzem propulsores usados para lançar projéteis de artilharia e mísseis.
As sanções impedem a disponibilização de meios financeiros às empresas visadas.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.
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