Jutta Urpilainen fez esta declaração numa mensagem na sua conta na rede social X, depois de ter-se reunido com o presidente da Comissão da UA (secretariado), Moussa Faki Mahamat, em Adis Abeba, onde fica a sede da organização pan-africana.
"Hoje tivemos uma discussão franca sobre o complexo contexto geopolítico. A UE apoia uma voz africana mais forte na cena mundial", afirmou a Comissária, que fez a última visita ao país africano nessa qualidade, uma vez que vai deixar o cargo para se concentrar na política do seu país, a Finlândia.
"Desde a Cimeira UA-UE, em 2022, fizemos progressos sólidos nas prioridades conjuntas", sublinhou Urpilainen, acrescentando que ambos os blocos são "defensores de uma ordem internacional baseada em regras e uniram forças para resolver os desafios globais".
A Comissária mostrou-se confiante de que a parceria UE-UA "será ainda mais reforçada com a realização da cimeira bilateral" em 2025.
Após a sua visita à Etiópia, a política finlandesa deslocar-se-á ao Senegal, onde permanecerá na terça e quarta-feira para uma missão da Equipa Europa, juntamente com a Secretária de Estado espanhola para a Cooperação Internacional, Eva Granados, e outros representantes dos países membros da UE presentes no terreno.
Em Dakar, capital senegalesa, a Comissária encontrar-se-á com o Presidente do Senegal, Bassirou Diomaye Faye, o primeiro-ministro Ousmane Sonko e o ministro das Finanças e do Orçamento, Cheikh Diba, entre outros responsáveis daquele país, que faz fronteira com a lusófona Guiné-Bissau.
Urpilainen deverá também discutir o apoio à produção farmacêutica em África e à luta contra os surtos de varíola que estão a abalar o continente.
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