Capturado a 7 de outubro do ano passado, Hersh Goldberg-Polin acabou por morrer às mãos do grupo Hamas. O corpo do jovem israelo-americano foi um dos seis encontrados por militares israelitas nos túneis sob Gaza. Numa entrevista exclusiva à CNN, os pais afirmaram que “estavam à espera que houvesse um pedido global” e que “ainda estão à espera disso” para a libertação dos restantes reféns.
Dizem ainda, nessa mesma entrevista: “O mundo falhou-nos. O mundo falhou com tantos reféns, incluindo o Hersh”. Afirmaram também que expressaram as suas preocupações sobre uma possível execução dos reféns pelo Hamas, tendo em conta a crescente pressão militar. No entanto, oficiais israelitas asseguraram que isso era improvável de acontecer.
Embora Jon Polin e Rachel Goldberg tentassem ser otimistas com um possível regresso do filho a casa, “havia sempre um dúvida nas nossas cabeças de que poderia acabar desta forma”.
Era esperado que Hersh Goldberg-Polin, juntamente com outros reféns, fosse libertado na primeira fase do acordo de cessar-fogo. As mortes dos reféns originaram vários protestos em Israel sobre o fracasso do acordo do governo de Benjamin Netanyahu.
Na entrevista, os pais do jovem pedem ainda às “pessoas com poder” para salvarem “os 101 reféns que continuam em Gaza”.
Hersh Goldberg-Polin foi mais uma das centenas de vítimas jovens do ataque surpresa do Hamas ao festival de música, no sul de Israel. Nesse mesmo festival foram mortas mais de 1200 pessoas e cerca de 250 feitas reféns.
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