Segundo a polícia, as vítimas incluíam agentes e civis que estavam hoje a tomar chá à porta da Academia de Polícia General Kaahiye, na capital da Somália.
O al Shabab, grupo militante ligado à al Qaeda, reivindicou a responsabilidade pelo ataque através de uma declaração publicada num portal na internet.
Mohamed Ali, um residente em Mogadíscio, citado pela agência Associated Press, disse que "o café estava cheio de pessoas a tomar chá", quando ouviu a explosão, "depois foi o caos".
Um paramédico do Hospital de Madina revelou à agência norte-americana que várias pessoas feridas se encontram a receber tratamento.
"Estamos a trabalhar para reabilitar os feridos, muitos dos quais sofreram ferimentos graves", afirmou.
Este ataque ocorre dois meses depois de 37 pessoas terem sido mortas num atentado numa praia pública em Mogadíscio.
A Somália tem vindo a assumir as responsabilidades de segurança das tropas estrangeiras que estavam destacadas no país no âmbito da Missão de Transição Africana na Somália, cujo mandato termina em dezembro deste ano.
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