"Embaraçoso". Aeroporto impõe que abraços só durem até três minutos
Uma palavra colocada numa de um aeroporto neozelandês está a gerar polémica. Apesar de o responsável pelo aeroporto dizer que não existe nenhuma "polícia do abraço", as pessoas que querem despedidas "mais longas" deverão ir para a zona do parque de estacionamento.
© zappawaddawadda/ X (antigo Twitter)
Mundo Nova Zelândia
Um sinal colocado numa zona de desembarque num aeroporto em Dunedin, na Nova Zelândia, está a gerar polémica
É que, para além do tráfego aéreo, neste aeroporto é também controlado o tempo que as pessoas se podem abraçar.
"Tempo máximo de abraços é de três minutos", é a frase que está a gerar polémica, e que tem como função "manter a normalidade" na zona, onde passam muitas pessoas.
O sinal foi colocado em setembro, e deverá lembrar as pessoas que as despedidas ali devem ser rápidas. Aqueles que procurarem "despedidas mais longas" devem fazê-lo no parque de estacionamento.
And you think they're not out to control you?
— Zappawaddawadda (@zappawaddawadda) October 21, 2024
Visitors to the airport in Dunedin, New Zealand, are now limited to a 3-minute hug. The airport head explained that research indicates only 20 seconds are needed for the release of "love hormone" during a hug. pic.twitter.com/QPSzk37m8z
O sinal tornou-se polémico nas 'redes', com muitas críticas a surgirem. À Associated Press, o CEO do aeroporto, Dan De Bono, explicou: "Estamos a ser acusados de violar os direitos humanos básicos e de nos atrevermos a limitar o tempo que alguém pode ficar abraçado".
Sublinhando que houve também pessoas que se congratularam com o sinal, De Bono defendeu que três minutos "era tempo suficiente para parar, despedir-se dos seus entes queridos e seguir em frente". Afirmou mesmo que vinte segundos bastavam para libertar as hormonas que aumentam o bem-estar, a oxitocina e a serotonina. Qualquer coisa mais longa era "realmente embaraçosa", disse.
Mas segundo o responsável, os passageiros não têm com que se 'preocupar' com este controlo. "Não temos uma 'polícia dos abraços'", defendeu.
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