"Embaraçoso". Aeroporto impõe que abraços só durem até três minutos

Uma placa colocada num de um aeroporto neozelandês está a gerar polémica. Apesar de o responsável pelo aeroporto dizer que não existe nenhuma 'polícia do abraço', as pessoas que querem despedidas "mais longas" deverão ir para a zona do parque de estacionamento.

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© zappawaddawadda/ X (antigo Twitter)

Notícias ao Minuto
22/10/2024 10:37 ‧ 22/10/2024 por Notícias ao Minuto

Mundo

Nova Zelândia

Um sinal colocado numa zona de embarque num aeroporto em Dunedin, na Nova Zelândia, está a gerar polémica.

 

É que, para além do tráfego aéreo, neste aeroporto é também controlado o tempo que as pessoas se podem abraçar.

"Tempo máximo de abraços é de três minutos", é a frase que está a gerar polémica, e que tem como função "manter a normalidade" na zona, onde passam muitas pessoas.

O sinal foi colocado em setembro, e deverá lembrar as pessoas que as despedidas ali devem ser rápidas. Aqueles que procurarem "despedidas mais longas" devem fazê-lo no parque de estacionamento.

O sinal tornou-se polémico nas 'redes', com muitas críticas a surgirem. À Associated Press, o CEO do aeroporto, Dan De Bono, explicou: "Estamos a ser acusados de violar os direitos humanos básicos e de nos atrevermos a limitar o tempo que alguém pode ficar abraçado".

Sublinhando que houve também pessoas que se congratularam com o sinal, De Bono defendeu que três minutos "era tempo suficiente para parar, despedir-se dos seus entes queridos e seguir". Lembrou mesmo que vinte segundos bastavam para libertar as hormonas que aumentam o bem-estar, a oxitocina e a serotonina. Qualquer coisa mais longa seria "realmente embaraçosa", disse.

Mas segundo o responsável, os passageiros não têm com que se 'preocupar' com este controlo. "Não temos uma 'polícia dos abraços'", defendeu.

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