"Felicito o grande povo iraquiano pela morte do 'governador para o Iraque' do Estado Islâmico e de oito outros altos funcionários numa operação heroica", escreveu o primeiro-ministro iraquiano, Mohamed Shia al Sudani, na sua conta na rede social X (antigo Twitter).
Al Sudani explicou que esta operação "bem sucedida" centrou-se em "esconderijos terroristas" nas montanhas de Hamrin, elogiando ainda o trabalho das forças de segurança.
O chefe do Governo iraquiano garantiu que "não há lugar para terroristas no Iraque".
"Vamos persegui-los nos seus esconderijos e eliminá-los até que o Iraque esteja limpo deles e dos seus atos hediondos", segundo o chefe do Governo.
A Célula de Comunicação Social de Segurança do Ministério do Interior detalhou posteriormente que a operação decorreu "com o apoio técnico" da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos.
Neste sentido, a agência destacou que a operação foi executada no início do dia e resultou na morte de nove "terroristas", incluindo Jassim al-Mazroui, conhecido pelo nome de guerra Abu Abdul Qader.
"Os nomes e os pormenores dos restantes serão anunciados após a realização de testes de ADN", foi acrescentado.
O anúncio de hoje surge poucos dias depois de o Comando Central dos EUA (CENTCOM) ter confirmado a morte do comandante máximo da organização 'jihadista' no norte do Iraque num ataque aéreo no nordeste do Iraque, a 14 de outubro.
O ataque, uma manobra de "artilharia de precisão", matou Shahadha Sali Bayari, identificado como Abu Issa ou também conhecido como "o governador de Kirkuk", juntamente com três outros membros do Estado Islâmico, uma organização agora reduzida a células itinerantes espalhadas pelo país após a derrota territorial que sofreu em 2019, depois de vários anos a controlar grandes partes do Iraque.
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