O balão "explodiu no ar e os detritos foram espalhados em torno dos escritórios de Yongsan" ao início do dia, disse o serviço de segurança do Presidente sul-coreano, em comunicado, referindo-se ao complexo presidencial. O conteúdo do balão "não representava qualquer risco", acrescentou.
Desde maio, a Coreia do Norte tem enviado regularmente para o Sul balões com lixo, em represália, de acordo com o regime norte-coreano, à propaganda enviada por ativistas do Sul.
O jornal sul-coreano Chosun Daily noticiou que o balão continha folhetos que ridicularizavam o Presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, e a mulher, Kim Keon-hee, com fotografias do casal acompanhadas de comentários como, "felizmente o Presidente Yoon e a mulher não têm filhos" e "a Coreia do Sul é o reino de Keon-hee".
A primeira-dama da Coreia do Sul é acusada de participar num esquema de manipulação de ações e de interferir em questões do partido no poder.
Esta é a segunda vez que o gabinete do líder sul-coreano, localizado no centro de Seul e situado numa zona de exclusão aérea, é diretamente atingido por balões lançados pelo Norte, tendo o primeiro incidente ocorrido em julho.
Este último incidente ocorre poucos dias depois de Kim Yo-jong, irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un, ter acusado ativistas do Sul de enviarem propaganda contra Pyongyang para o Norte e as autoridades sul-coreanas de enviar 'drones' para a capital norte-coreana.
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