"Parabéns, cara Presidente Maia Sandu pela sua vitória nas eleições presidenciais da Moldova. O povo da Moldova reafirmou a sua confiança na sua liderança, estabilidade e empenho num futuro europeu", adiantou Charles Michel, numa alusão à futura integração do país na União Europeia (UE), no âmbito do estatuto de candidato que tem desde junho de 2022.
Também esta manhã, o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, felicitou Maia Sandu pela vitória na eleição presidencial de domingo, condenando os ataques híbridos.
A Presidente cessante pró-europeia da Moldova, Maia Sandu, que no domingo à noite somava 54% dos votos, reivindicou a vitória no final de uma eleição presidencial marcada por suspeitas de interferência russa.
Congratulations, dear President @sandumaiamd, on your victory in Moldova's presidential election.
— Charles Michel (@CharlesMichel) November 4, 2024
The people of Moldova have reaffirmed their trust in your leadership, stability and commitment to a European future. 🇪🇺🇲🇩 https://t.co/SJbAT87xZj
"Moldova, sois vitoriosos! Hoje, caros moldavos, deram uma lição de democracia digna de aparecer nos livros de história. Hoje, salvaram a Moldova!", disse Maia Sandu, num discurso na sede da sua campanha.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, já felicitaram Maia Sandu pelo resultado.
Ainda no domingo, Von der Leyen reagiu no X dizendo ser "necessário um tipo raro de força para superar os desafios que [Maia Sandu] enfrentou nesta eleição".
"É com prazer que continuarei a trabalhar consigo para um futuro europeu para a Moldova e o seu povo", adiantou a líder do executivo comunitário.
Dados de domingo à noite, quando quase 99% dos votos estavam contados na segunda volta das eleições presidenciais, Sandu obteve 54,7% dos votos, segundo a Comissão Eleitoral Central (CEC), em comparação com 45,3% de Alexandr Stoianoglo, um ex-procurador-geral que foi apoiado pelo Partido dos Socialistas pró-Rússia.
O resultado constitui um alívio para o Governo pró-Ocidente, que apoiou fortemente a candidatura de Sandu e o seu impulso para laços ocidentais mais estreitos no caminho da Moldova em direção à União Europeia.
A afluência às urnas, que fecharam às 21:00 locais (19:00 em Lisboa), foi de mais de 1,68 milhões de pessoas - cerca de 54% dos eleitores elegíveis, segundo a CEC. A grande diáspora moldava, que votou num número recorde de mais de 325.000 eleitores, favoreceu fortemente Sandu na segunda volta.
Na primeira volta, realizada a 20 de outubro, Sandu obteve 42% dos votos, mas não conseguiu obter uma maioria absoluta sobre o segundo classificado, Stoianoglo.
Com um mandato de quatro anos, a função presidencial na Moldova tem poderes significativos em domínios como a política externa e a segurança nacional.
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