Segundo o exército israelita, os ataques tiveram como alvos "edifícios militares e quartéis" da Jihad Islâmica.
O exército israelita não deu mais pormenores sobre a localização dos bombardeamentos, segundo a agência espanhola EFE.
A agência noticiosa oficial síria Sana noticiou que os ataques visaram o bairro de Mazzé, em Damasco, e a cidade de Qudsaya, a norte da capital.
Pelo menos 15 pessoas foram mortas e 16 outras ficaram feridas nos ataques, segundo a Sana.
O exército israelita acusou a Jihad Islâmica, "dirigida pelos seus líderes que residem fora da Faixa de Gaza", de ter participado com o Hamas no ataque de 07 de outubro de 2023 no sul de Israel.
Para os militares israelitas, a Jihad Islâmica é mais uma organização ao serviço do Irão "e está na Síria sob os auspícios do regime sírio".
Nas últimas semanas, o exército israelita intensificou os bombardeamentos contra o Hezbollah em vários pontos do Líbano e em zonas fronteiriças da Síria.
Bombardeou também os pontos de passagem entre os dois países, utilizados por milhares de pessoas para fugir da escalada do conflito, alegando que o grupo xiita os utiliza para transportar armas.
Embora tenham ocorrido com relativa frequência no passado, Israel intensificou os ataques em território sírio desde o início da guerra de Gaza, em outubro de 2023.
Os bombardeamentos são frequentemente dirigidos, segundo Israel, contra alvos do Hezbollah, da Guarda Revolucionária do Irão e de outras milícias próximas de Teerão que estão presentes na Síria como aliados do governo de Bashar al-Assad.
O Irão lidera o chamado "eixo de resistência" a Israel, de que fazem parte o Hamas, o Hezbollah, a Jihad Islâmica, os huthis do Iémen e outros grupos armados da região.
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