De acordo com um jornalista da Agência France Presse, presente no local, a polícia antimotim disparou balas de borracha, granadas de gás lacrimogéneo e usou canhões de água, atingindo manifestantes e repórteres junto ao edifício do Parlamento.
Os manifestantes ergueram barricadas que depois incendiaram.
Segundo o Ministério do Interior da Geórgia, "43 pessoas foram detidas pelas forças de segurança por desobediência às ordens legítimas da polícia e por atos de vandalismo".
De acordo com o ministério, 32 polícias ficaram feridos "na sequência das ações ilegais e violentas dos manifestantes".
Dois membros do partido da oposição Coligação para a Mudança, Elene Khochtaria e Nana Malachkhia, ficaram feridas durante os confrontos.
A manifestação denunciava a decisão do governo, acusado de autoritarismo pró-russo, de suspender os esforços de integração na União Europeia até 2028.
Uma nova manifestação está marcada para as 19:00 (15:00 em Lisboa).
A Geórgia, antiga república soviética no Cáucaso, está em convulsão desde as eleições legislativas de 26 de outubro, em que venceu o partido Sonho Georgiano, no poder.
As eleições foram consideradas fraudulentas pela oposição pró-ocidental e pela Presidente, Salome Zurabishvili.
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