"No sábado, uma grande e feroz tentativa de ataque híbrido teve lugar contra o nosso país", frisou o chefe de Estado sérvio numa conferência de imprensa, reiterando que Belgrado não teve "qualquer ligação" ao ocorrido e que o está a investigar.
Um canal de água crucial para o abastecimento de água potável a milhares de casas e para o setor energético do Kosovo foi danificado por uma explosão, na sexta-feira à noite, perto de Zubin Potok, no noroeste do Kosovo, uma região na maioria povoada por sérvios.
O governo do Kosovo denunciou "o pior ataque contra infra-estruturas" desde o fim da guerra contra Belgrado (1998-1999) e acusou a Sérvia de o ter "orquestrado", o que Belgrado rejeitou de imediato.
Após uma visita ao local, no sábado, o primeiro-ministro kosovar, Albin Kurti, afirmou ser "impossível" que tais atos "tivessem sido cometidos por um indivíduo ou um cidadão comum".
"As organizações profissionais especializadas neste tipo de ataques terroristas estão por detrás de tudo isto. A Sérvia é a única entidade com a capacidade, os meios e o interesse para cometer aquele atos", acusou.
"Não temos qualquer ligação com este assunto", reafirmou hoje o Presidente sérvio, acrescentando não afirmar que o ataque tenha sido "ordenado por Kurti". A investigação irá mostrar (quem o ordenou), porque também estamos a conduzir a nossa própria investigação", concluiu Vucic.
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