Um leopardo de Amur, uma espécie em vias de extinção, morreu de velhice aos 21 anos num jardim zoológico na Califórnia, nos Estados Unidos, ultrapassando a esperança média de vida da sua espécie.
Zoya morreu no Living Desert Zoo and Gardens, em Palm Desert, na passada terça-feira, após mais de uma década no local. "Despedimo-nos de Zoya, o muito amado leopardo de Amur, que, com a notável idade de 21 anos, era um dos mais velhos da sua espécie no mundo", indicou o zoo na rede social Facebook.
De acordo com a agência de notícias The Associated Press (AP), Zoya ultrapassou a esperança de vida dos leopardos de Amur na natureza (10 a 15 anos) e em cativeiro (15 a 20 anos).
"Ao celebrarmos a vida de Zoya, encorajamo-lo a desfrutar das pequenas coisas da vida - como ela fez", disse o jardim zoológico. "Passe algum tempo a observar o seu ambiente natural. Seja brincalhão. Aprecie esses momentos especiais e tranquilos ao longo do dia".
Os leopardos de Amur são originários das montanhas do leste da Rússia e do Norte da China e foram classificados como espécie em perigo de extinção em 1996 pela União Internacional para a Conservação da Natureza.
Nos últimos anos, houve uma recuperação do número de espécies, estimando-se que a população atual ronde os 100 exemplares na natureza. Já em cativeiro, existem mais de 200 leopardos de Amur em 94 instituições em todo o mundo.
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