Todas as atenções estiveram centradas na Coreia do Sul, depois de o presidente do país, Yoon Suk Yeol, ter declarado a lei marcial de emergência.
Numa comunicação surpresa, o presidente sul-coreano justificou a decisão com o objetivo de "erradicar as forças pró-norte-coreanas e proteger a ordem constitucional" das atividades "anti-estatais", de que acusa o principal bloco da oposição, o Partido Democrático (PD).
O anúncio foi feito depois de o PD, que tem a maioria no parlamento, ter aprovado um orçamento para 2025 com vários cortes, sem o apoio do partido no poder, o Partido do Poder Popular (PPP) de Yoon, e moções para demitir o procurador-geral e o chefe do Conselho de Auditoria e Inspeção, responsável pela auditoria das contas dos organismos públicos.
A Assembleia Nacional sul-coreana revogou pouco depois a lei marcial, numa sessão plenária extraordinária convocada pouco após o anúncio, com milhares de pessoas a protestarem nas ruas de Seul.
Pouco depois, e como manda a Constituição do país, o presidente da Coreia do Sul anunciou que iria suspender a lei marcial que tinha decretado.