A medida permite que os assessores de transição de Trump e os futuros funcionários da administração obtenham autorizações de segurança antes do dia da tomada de posse para aceder a informações confidenciais sobre programas governamentais em curso.
O acordo também vai permitir que os nomeados que estão a ser confirmados pelo Senado obtenham as verificações de antecedentes que os legisladores desejam fazer antes da votação da admissibilidade para o cargo.
"Este acordo com o Departamento de Justiça irá garantir que o Presidente Trump e a sua equipa estejam prontos no dia 1 para começar a executar a 'America First Agenda' ('Agenda América em Primeiro lugar') que a esmagadora maioria da nossa nação apoiou no dia das eleições", disse Susie Wiles, designada por Trump para sua chefe de gabinete na Casa Branca.
O anúncio surge uma semana depois de a equipa de transição de Trump ter também assinado um acordo com a administração do atual Presidente, Joe Biden, para permitir que o pessoal de transição se coordene com a força de trabalho federal existente antes de tomar posse em 20 de janeiro.
O acordo com a Casa Branca deveria ter sido assinado até 01 de outubro, de acordo com a Lei de Transição Presidencial, e a administração de Biden tinha lançado apelos públicos e privados para que a equipa de Trump o assinasse.
As autorizações de segurança são necessárias para aceder a informações confidenciais, incluindo sobre operações em curso e ameaças à nação, e a Casa Branca de Biden e especialistas externos enfatizaram à equipa de Trump a importância de ter pessoal autorizado antes do dia da tomada de posse, para que pudessem estar totalmente informados e prontos para gerir o governo.
Os senadores republicanos também têm insistido em que a polícia federal norte-americana (FBI) verifique os antecedentes dos candidatos nomeados por Trump antes de estes serem votados para confirmação, como tem sido prática corrente há décadas.
Os legisladores têm estado particularmente interessados em ver os resultados das investigações sobre o nomeado por Trump para secretário da Defesa, o antigo apresentador da Fox News Pete Hegseth, e para Tulsi Gabbard para o cargo de diretora dos serviços secretos nacionais.
"É por isso que é tão importante que tenhamos uma verificação de antecedentes do FBI, uma revisão do comité de perguntas e questionários extensos e uma audiência pública", considerou na segunda-feira a senadora republicana Susan Collins.
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