O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, escolheu, esta quarta-feira, Daniel Driscoll, um ex-conselheiro do vice-presidente eleito, JD Vance, para servir como secretário do Exército.
"Como ex-soldado, investidor e conselheiro político, Dan traz uma poderosa combinação de experiências para servir como um disruptor e agente de mudança", disse Trump na Truth Social, acrescentando ainda que será um "lutador destemido e implacável".
Também na sua rede social, o presidente eleito dos Estados Unidos anunciou Peter Navarro, que já foi seu assessor, como o seu conselheiro principal para o Comércio e a Indústria Transformadora. Além disso, Adam Boehler será o enviado presidencial especial para os Assuntos dos Reféns.
Navarro, recorde-se, foi este ano detido por desacatos . Numa declaração, Trump defendeu que Navarro foi tratado "horrivelmente pelo Estado Profundo ['Deep State']" e que na sua posição futura o ajudará a proteger os trabalhadores norte-americanos e a dinamizar a economia dos EUA.
Navarro cumpriu a sua pena numa prisão federal em Miami em julho, depois de ter sido condenado em 2023 por duas acusações de desacato ao Congresso, por não ter apresentado documentos relacionados com a investigação do ataque ao Capitólio em janeiro de 2021 e por ter omitido a sua declaração perante a comissão da Câmara de Representantes que se ocupou desse caso.
Os investigadores do Congresso queriam recolher o seu testemunho sobre as suas ações após as eleições de 2020, nas quais o atual presidente dos EUA, o democrata Joe Biden, foi o vencedor.
Trump destacou que no seu primeiro mandato (2017-2021) Navarro ajudou-o a renegociar acordos comerciais como o NAFTA ou o assinado com a Coreia (KORUS).
Navarro, segundo o futuro Presidente, não é apenas "excelente". "É um notável autor de mais de uma dúzia de livros best-sellers sobre gestão estratégica de empresas e comércio injusto" e fez "um trabalho magnífico para o povo americano" durante o primeiro mandato de Trump.
Desde a sua eleição, Trump fez uma série de nomeações para a sua administração, rodeando-se de nomes fiéis, mas também controversos.
A nova administração de Trump toma posse em 20 de janeiro.
[Notícia atualizada às 18h24]
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