Guterres pede libertação imediata de pessoal humanitário detido por Hutis

O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, renovou hoje os seus apelos à imediata e incondicional do pessoal humanitário detido arbitrariamente pelos rebeldes Hutis no Iémen.

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© Mikhail Metzel/Reuters

Lusa
06/12/2024 18:05 ‧ 06/12/2024 por Lusa

Mundo

Médio Oriente

Em comunicado, o porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, recordou que já se passaram seis meses desde a detenção de mais de 50 funcionários da ONU, organizações não-governamentais (ONG) internacionais e nacionais, sociedade civil e missões diplomáticas, além de quatro outros funcionários da ONU que estão detidos desde 2021 e 2023.

 

O secretário-geral reconhece a recente libertação de um funcionário da ONU e dois funcionários de ONG, mas lembra que a detenção arbitrária contínua de dezenas de outros "é inaceitável e constitui uma violação do direito internacional", frisou Dujarric.

"Essas detenções ameaçam a segurança do pessoal humanitário e prejudicam significativamente os esforços para ajudar milhões de pessoas necessitadas. Essas ações são inconsistentes com o envolvimento genuíno nos esforços de paz", sublinha o comunicado.

Ainda de acordo com Dujarric, as Nações Unidas, ONG e outros parceiros internacionais estão neste momento a trabalhar com todos os "canais e autoridades possíveis para garantir a libertação imediata dos detidos arbitrariamente".

Os Hutis estão envolvidos numa guerra civil com o Governo internacionalmente reconhecido do Iémen, apoiado por uma coligação liderada pela Arábia Saudita, desde 2014, quando assumiram o controlo da capital, Sanaa, e da maior parte do norte do país.

A guerra no Iémen já matou mais de 150.000 pessoas, entre combatentes e civis, e criou uma das piores catástrofes humanitárias do mundo.

Leia Também: Rebeldes hutis do Iémen reivindicam disparo de míssil contra Israel

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