A catedral de Notre-Dame celebrou, este domingo, a primeira missa aberta ao público em geral e a segunda do dia.
A cerimónia religiosa foi presidida pelo padre Olivier Ribadeau Dumas e marcou um importante momento na nova vida da recém-restaurada catedral. Todos os presentes garantiram um lugar mediante registo antecipado.
A primeira missa após a cerimónia histórica de reabertura tinha decorrido durante a manhã, quebrando o 'silêncio' de mais de cinco anos imposto pelo incêndio que devastou o local em abril de 2019.
A celebração católica contou com a presença do presidente francês, Emmanuel Macron, e reuniu 150 bispos e sacerdotes das 106 paróquias parisienses.
Durante esta cerimónia, acessível apenas por convite, Dom Ulrich, Arcebispo de Paris, abençoou a água com que aspergiu o local, num sinal de purificação para marcar o uso sagrado.
No sábado, nas cerimónias de reabertura estiveram presentes cerca de 40 chefes de Estado e de Governo, membros da realeza europeia e figuras políticas proeminentes.
Com esta reabertura, Macron, que lançou o desafio de uma restauração da catedral, quis criar um "choque de esperança" num país mergulhado numa profunda crise política, desde a aprovação da moção de censura do Governo, na quinta-feira.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o príncipe William do Reino Unido, mas também o empresário norte-americano Elon Musk ou a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, foram alguns dos muitos convidados.
Emmanuel Macron aproveitou a oportunidade para reunir com Zelensky e com Trump, num encontro tripartido que durou cerca de 30 minutos no Palácio do Eliseu.
A catedral será totalmente aberta aos visitantes a 16 de dezembro de 2024, através de um sistema de reservas online.
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