Um homem, de 33 anos, foi morto na madrugada de domingo, nas ruas de Acton, na zona oeste de Londres, no Reino Unido, depois de ter sido perseguido por um grupo que empunhava garrafas de vidro e um machado.
A polícia recebeu o alerta pouco depois das 4h00 da manhã, com indicação de que se trataria de uma briga. Quando chegaram ao local encontraram Nash Clyne morto.
Várias testemunhas, que assistiram à perseguição, contaram que viram Clyne, com um "corte" no olho, a ser perseguido por um grupo de quatro pessoas.
Um empregado de mesa, de 24 anos, que chamou a polícia, afirmou ao jornal britânico Metro que deu pela situação depois de ouvir "gritos vindos da rua".
"Olhei cá para fora e ouvi alguém gritar: 'Anda cá, anda cá'. Vi homens a correr atrás de um tipo. Ele tinha um ferimento na sobrancelha. Alguns dos que o perseguiam tinham garrafas. Estavam mesmo a ir atrás dele. Enquanto o atacavam, eu estava ao telefone com a polícia a descrever o que estava a acontecer. Foi tão violento que vi outro homem ferido também. Parecia estar tudo relacionado com os barbeiros", contou o jovem, que vive no local.
Outra testemunha esclareceu, ao mesmo jornal, que estavam a decorrer festas de aniversários em duas barbearias na zona.
"Algo aconteceu e tudo começou. O tipo que morreu não era jovem, era um tipo mais velho, visto como uma figura paternal na comunidade. As pessoas admiravam-no", revelou a testemunha.
A polícia afirmou que pelo menos outras três pessoas ficaram feridas no incidente. A autópsia deve acontecer nos próximos dias.
"Estamos na fase inicial da nossa investigação e a minha equipa de investigadores experientes está a trabalhar a um ritmo acelerado para determinar a razão pela qual Nash foi assassinado e levar os responsáveis a tribunal. Apelamos a todas as pessoas que se encontravam na zona ou que saibam alguma coisa sobre o que aconteceu para se apresentarem na polícia. Queremos ouvir especialmente quem esteve nas barbearias Front Line Cuts ou Paradise Cuts, ambas em Acton, entre as 22h00 de sábado e as 4h30 de domingo. O que souberem, por mais insignificante que possa parecer agora, pode ser a chave para esta investigação", acrescentou o inspetor-chefe Brian Howie, que está à frente da investigação.
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