"Lamento profundamente que não tenhamos feito mais e que não tenhamos podido fazer mais para protegê-los", declarou Blinken numa comparência perante a comissão dos Negócios Estrangeiros da Câmara dos Representantes norte-americana.
"Desejaria que Nicole estivesse aqui connosco hoje; lamento profundamente que não esteja", acrescentou, dirigindo-se à família de Nicole Gee, uma dos fuzileiros navais mortos no atentado do grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI) no aeroporto de Cabul.
Além dos 13 militares norte-americanos mortos, cerca de 170 civis afegãos que se tinham aglomerado no aeroporto com o objetivo de fugir do país perante a tomada do poder pelos talibãs, também foram mortos.
O chefe da diplomacia norte-americana foi intimado a comparecer naquela comissão da câmara baixa do Congresso norte-americano pela maioria republicana que a controla, para falar sobre a retirada dos Estados Unidos do Afeganistão, depois de vários convites que lhe foram dirigidos para comparecer para testemunhar por vontade própria.
A sua presença foi também marcada por protestos de vários manifestantes pró-palestinianos, que o interpelaram em várias ocasiões sobre a guerra que Israel trava há mais de um ano na Faixa de Gaza com o apoio do Governo norte-americano.
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