UE fica "mais robusta" com Roménia e Bulgária em Schengen

A Comissão Europeia saudou hoje a aprovação por unanimidade no Conselho da União Europeia (UE) da entrada no espaço Schengen da Bulgária e Roménia no dia 01 de janeiro de 2025, considerando que vai robustecer o bloco comunitário.

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© Janos Kummer/Getty Images

Lusa
12/12/2024 11:06 ‧ há 2 horas por Lusa

Mundo

Von der Leyen

 

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"A Comissão Europeia saúda a decisão unânime tomada hoje pelo Conselho [da UE] de acabar com os controlos fronteiriços com a Roménia e a Bulgária [...]. Isto não só fortalece Schengen, como também vai robustecer o nosso mercado interino, aumentar as viagens, comércio e turismo", dá conta o executivo de Ursula von der Leyen.

Em comunicado, o executivo do bloco político-económico, do qual Portugal faz parte, considerou que um espaço Schengen "robusto, fortalece a unidade da UE e faz com que seja mais forte a nível global".

Na rede social X, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, considerou que a decisão tomada hoje pelos Estados-membros "foi merecida".

Os ministros da Administração Interna da União Europeia (UE) aprovaram hoje formalmente em Bruxelas a entrada da Bulgária e da Roménia na área Schengen de livre circulação em 01 de janeiro, foi hoje anunciado.

A luz verde do Conselho da UE põe fim a um processo que tinha conhecido o seu primeiro passo em março, com o fim dos controlos em aeroportos e portos.

Desde a sua adesão à UE, a Bulgária e a Roménia têm aplicado partes do quadro jurídico de Schengen (o acervo de Schengen), incluindo as relativas aos controlos nas fronteiras externas, à cooperação policial e à utilização do Sistema de Informação de Schengen.

A partir de 01 de janeiro terminam os controlos terrestres de pessoas nas fronteiras internas da Bulgária e Roménia com os restantes países do espaço Schengen, depois de a Áustria ter levantado o seu veto.

O último país da área Schengen foi a Croácia, em 2022.

A partir de 01 de janeiro, o espaço de livre circulação passa a integrar 25 Estados-membros da UE, incluindo Portugal, e os quatro países da Associação Europeia de Comércio Livre: Noruega, Islândia, Suíça e Liechtenstein, abrangendo 420 milhões de pessoas.

Dos Estados-membros, só Chipre e a Irlanda estão fora da área Schengen.

Leia Também: Adesão da Roménia e Bulgária à área Schengen torna-nos "mais fortes"

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