"O Chefe do Estado-Maior quer saber o que realmente se passou ao ponto de uma granada de uso estritamente de guerra deflagrasse no momento de treino", adiantou a mesma fonte, citando "ordens expressas" do general Biague Na Ntan.
Dois militares guineenses morreram quinta-feira "num acidente com uma granada de armadilha" que deflagrou no campo de treinos de São Vicente, a 54 quilómetros de Bissau, disseram à Lusa fontes militares.
As mesmas fontes assinalaram que a granada que deveria ser utilizada naquela ação seria a de fumo e não a de armadilha.
Do incidente, além dos dois mortos, outros tantos militares ficaram sem um braço cada e três ficaram com ferimentos, encontrando-se em tratamento médico no Hospital Militar Principal de Bissau.
As mesmas fontes admitem a existência de "vários soldados feridos" no acidente, cujas circunstâncias o Estado-Maior General das Forças Armadas "mandou apurar", de acordo com fonte daquela instituição.
O campo de treinos de São Vicente acolhe soldados em treinos ou militares incorporados nas Forças Armadas.
Os soldados envolvidos fazem parte de um contingente de diferentes unidades das Forças Armadas guineenses que se preparam para viajar para a Turquia, onde vão participar numa formação especializada em missões de manutenção da paz.
Os dois militares falecidos serão sepultados hoje pelas respetivas famílias com "todo o apoio" do Estado-Maior General das Forças Armadas guineenses, acrescentou a mesma fonte.
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