"Os líderes discutiram a situação na Síria e, em linha com a declaração adotada, previram que o fim do regime de al-Assad marcará o início de uma transição pacífica e ordenada, definindo um processo político inclusivo", explicou em comunicado a presidência rotativa italiana.
Os atuais chefes de Estado ou de Governo da Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão, Reino Unido e o Presidente cessante dos Estados Unidos, Joe Biden, bem como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, participaram no encontro por videoconferência.
Von der Leyen defendeu que a transição na Síria deve permitir a criação de condições para "um regresso seguro e digno dos refugiados", bem como proteger todas as minorias presentes no país.
Na quinta-feira, o G7 emitiu uma declaração conjunta instando a Síria a formar um Governo "credível, inclusivo e não sectário", após o fim do regime.
Relativamente ao Médio Oriente, o G7 tem defendido a importância de respeitar a trégua no Líbano, que "representa um importante passo em frente rumo à paz".
Os chefes de Estado e Governo das sete mais ricas potências mundiais voltaram a apoiar o plano dos EUA para uma trégua em Gaza, após a libertação de todos os reféns, bem como um aumento da assistência humanitária à população civil para resolver a crise e garantir um processo que conduza à solução de dois Estados.
Além disso, os líderes do G7 condenaram mais uma vez a agressão "brutal" russa e reafirmaram "a intenção de apoiar a luta do povo ucraniano pela liberdade, soberania e independência".
Neste sentido, o G7 denunciou "a crescente colaboração militar" entre Moscovo e a Coreia do Norte e avançaram com a sua intenção de "continuar a aplicar medidas contra os atores que apoiam o esforço de guerra russo".
Esta foi previsivelmente a última cimeira virtual convocada pela presidência rotativa italiana, representada pela primeira-ministra Giorgia Meloni, e serviu para entregar o testemunho ao canadiano Justin Trudeu, que organizará este fórum durante o ano de 2025.
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