Scholz encabeça lista do SPD por Brandeburgo às eleições gerais

O chanceler alemão cessante, Olaf Scholz, foi hoje eleito pela secção de Brandeburgo (leste da Alemanha) do Partido Social-Democrata (SPD) como cabeça de lista para as eleições gerais alemãs de 23 de fevereiro.

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© Soeren Stache/picture alliance via Getty Images

Lusa
14/12/2024 19:13 ‧ há 2 horas por Lusa

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Alemanha

Numa reunião do SPD de Brandeburgo em Potsdam, a capital deste Estado federado, os delegados do partido elegeram por esmagadora maioria Scholz, que reside nessa cidade situada perto de Berlim e será candidato a renovar o seu mandato como deputado na câmara baixa do parlamento.

 

Em finais de novembro, a direção federal do SPD já tinha apresentado Scholz como seu candidato a chanceler.

Hoje, dos 120 delegados que votaram em Potsdam, 109 fizeram-no com um "sim" ao chanceler para liderar o SPD de Brandeburgo nas eleições gerais. Houve oito votos "não" e três abstenções.

Antes da votação, Scholz, que também pretende renovar o seu mandato como candidato a chanceler nas eleições de 23 de fevereiro, falou aos presentes e voltou a argumentar que foi "uma necessidade" romper a coligação dos sociais-democratas com os Verdes e os liberais do FDP, devido aos muitos problemas que o FDP criou dentro do executivo.

O líder do liberal FDP, Christian Lindner, foi ministro das Finanças de Scholz até à decisão do chanceler de pôr fim à coligação, a 06 de novembro, uma decisão que está na origem do novo processo eleitoral que a Alemanha, a maior economia da Europa e a terceira maior do mundo, agora enfrenta.

Olaf Scholz defendeu também a sua política de apoio militar à Ucrânia para combater a agressão russa e disse que, nas eleições, lutará por "garantir a modernização" da Alemanha, "a viabilidade e a coesão" do seu país, sem esquecer o aspeto da segurança.

As sondagens posicionam o SPD como o partido com o terceiro maior apoio eleitoral na Alemanha, tendo-se-lhe atribuído recentemente um máximo de 18% das intenções de voto.

À frente dos sociais-democratas, figuram nas sondagens a conservadora União Democrata-Cristã (CDU) e a Alternativa para a Alemanha (AfD), de extrema-direita.

Leia Também: Scholz garante que refugiados sírios "integrados" continuam bem-vindos

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