As chamas foram vistas por volta das 03h00 locais (8h00 em Lisboa) e a polícia disse ter encontrado um "objeto incendiário" perto do local.
"Os danos são pequenos, estamos a falar de janelas partidas e de danos causados pelo fumo do incêndio", disse à France-Presse uma porta-voz do Departamento de Polícia da cidade de Montreal, Véronique Dubuc, sem reportar quaisquer feridos.
Testemunhas viram um "homem suspeito" a sair da zona "rapidamente" após o início do incêndio, acrescentou.
Um outro edifício pertencente a uma federação comunitária judaica também foi danificado nas redondezas.
A porta-voz da polícia explicou que é "muito cedo" para saber as motivações deste ato, mas que está em curso uma investigação.
A comunidade judaica está "novamente indignada" com estes "atos cobardes" que visam "intimidar e assediar", reagiu no X o Centro Consultivo para as Relações Judaicas e Israelitas (CIJA), que exigiu "justiça e ação rápida" das autoridades.
A organização especificou que esta foi a sétima vez que uma instituição judaica foi "alvejada em Montreal", a segunda vez para esta sinagoga, desde 07 de outubro de 2023 e o início da guerra na Faixa de Gaza, causado pelo ataque sem precedentes a Israel por parte do movimento islamita Hamas.
O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, denunciou no X o incêndio como um "hediondo ataque antissemita" e um "ato odioso".
"Este não é o Quebeque que queremos", comentou, também no X, François Legault, primeiro-ministro da província predominantemente francófona.
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