As autoridades militares ucranianas reivindicam que os ataques conduzidos pelas suas forças perto de Novoivanovka estão a infligir pesadas baixas às unidades norte-coreanas, acrescentando que estas também estão a enfrentar problemas de abastecimento e de acesso a água potável.
No início da semana, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já tinha avançado que três mil soldados norte-coreanos foram mortos e feridos nos combates na região de Kursk.
Esta foi a primeira estimativa da Ucrânia sobre as baixas norte-coreanas, várias semanas depois de Kyiv ter anunciado que a Coreia do Norte tinha enviado 10.000 a 12.000 soldados para a Rússia, para ajudar no esforço de guerra.
As informações sobre o curso da guerra divulgadas pelas duas partes não podem ser verificadas de imediato de forma independente.
As forças ucranianas, que enfrentam a invasão russa desde fevereiro de 2022, contra-atacaram em agosto passado e invadiram a região russa de Kursk, junto à fronteira, mantendo ainda o controlo sobre parte da região.
A Rússia tem desde então tentado expulsar o exército ucraniano do seu território, mas ainda não o conseguiu fazer na totalidade, apesar de ter recebido a ajuda de soldados enviados pela Coreia do Norte nos últimos meses.
Ao mesmo tempo, a Rússia tem procurado quebrar a resistência da Ucrânia com vagas de ataques com mísseis de cruzeiro e de 'drones' contra a rede elétrica ucraniana e contra outras infraestruturas vitais.
O mais recente ataque aconteceu na manhã do dia de Natal, envolvendo 78 mísseis e 106 'drones', que atingiu instalações energéticas e levou os ucranianos a abrigarem-se em estações de metro.
Hoje, a Rússia voltou a atacar a Ucrânia com 31 'drones', 20 dos quais foram abatidos e outros 11 não atingiram o alvo.
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