Na plataforma Telegram, os rebeldes iemenitas, que são apoiados pelo Irão e controlam Sana, descreveram este ataque como "uma agressão americana e britânica", com testemunhas a relatarem à agência France Presse (AFP) uma explosão.
Israel, os Estados Unidos e o Reino Unido não reagiram ainda às alegações dos Huthis.
"Ouvi a explosão, a minha casa tremeu", descreveu um residente da capital iemenita à AFP.
Na quinta-feira, ataques israelitas em locais controlados pelos rebeldes, incluindo o aeroporto de Saná, bases, centrais elétricas e instalações portuárias noutras partes do Iémen, fizeram seis mortos, segundo os rebeldes, referindo-se a "um crime".
Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada em 07 de outubro de 2023 com um ataque sem precedentes do grupo islamita Hamas em solo israelita, os Huthis lançaram numerosos ataques contra Israel, alegando agir em solidariedade com os palestinianos.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, voltou a alertar na quinta-feira que o seu país continuaria a atacar os rebeldes do Iémen, ao mesmo tempo que prossegue a sua ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza contra o Hamas.
Os Huthis, que controlam grande parte do Iémen, atacam também regularmente navios ligados, segundo a sua versão, a Israel, aos Estados Unidos ou ao Reino Unido, no Mar Vermelho e no Golfo de Aden.
Estados Unidos e Reino Unido destacaram meios militares para a região e atacam com frequência posições dos rebeldes xiitas iemenitas.
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