Tedros Adhanom Ghebreyesus disse que ficou "profundamente triste" ao saber da morte de Jimmy Carter, e que "o seu trabalho no Carter Center salvou inúmeras vidas e aproximou muitas doenças tropicais negligenciadas da eliminação".
"Um verdadeiro líder que inspirou tantas pessoas", escreveu Tedros numa mensagem na rede social X, exaltando o "compromisso inabalável" de Carter "com o bem-estar das pessoas nos Estados Unidos e em todo o mundo", que ficará "para sempre na memória".
O diretor-geral da OMS recordou ainda que a liderança do Presidente Carter "foi fundamental para facilitar as negociações de paz no Médio Oriente décadas atrás", e, frisou, "lembra do que o nosso mundo mais precisa hoje".
Este papel de Carter também foi recordado pelo Presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, na sua reação à morte do estadista, elogiando o "papel importante" para a paz entre Egito e Israel de Jimmy Carter, arquiteto dos Acordos de Camp David de 1978, um prelúdio do primeiro tratado entre Israel e um país árabe.
"O seu importante papel na realização do acordo de paz entre Egito e Israel permanecerá gravado nos anais da história e o seu trabalho humanitário incorpora um alto princípio de amor, paz e fraternidade", disse o Presidente egípcio.
O antigo Presidente dos Estados Unidos e Nobel da Paz (2002) Jimmy Carter morreu no domingo aos 100 anos, avançou o seu filho citado pelos 'media' norte-americanos.
A Carter Center, a organização humanitária não-governamental fundada por Carter, também confirmou a morte do seu fundador, indicando que o ex-Presidente tinha morrido em Plains, no estado da Georgia, "rodeado pela família".
A organização fundada em 1982 tem desenvolvido trabalho no combate a seis doenças evitáveis -- a dracunculose também conhecida como doença do verme da Guiné, a cegueira dos rios, o tracoma, a esquistossomose ou xistose, a filariose linfática e malária no Haiti e na República Dominicana -- através de educação em saúde e métodos simples e de baixo custo de prevenção e tratamento.
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