"O Presidente Jimmy Carter alcançou feitos históricos através dos seus esforços incansáveis, não só durante a sua presidência, mas ao longo de toda a sua vida, na diplomacia da paz, pela qual lhe foi atribuído o Prémio Nobel da Paz", começou por sublinhar Ishiba, num comunicado emitido pelo seu gabinete.
"Destaco o meu profundo respeito pelo Presidente Carter, que contribuiu significativamente para o reforço das relações amigáveis entre o Japão e os Estados Unidos e para a manutenção da paz e da estabilidade na comunidade internacional", acrescentou.
A morte do antigo presidente dos Estados Unidos, este domingo, aos 100 anos, foi anunciada pelo filho primogénito, James E. "Chip" Carter III, através de um comunicado divulgado pelo Carter Center.
Eleito para a Casa Branca em 1976, Carter assumiu o cargo de 39.º Presidente dos Estados Unidos em janeiro de 1977, que manteve apenas por quatro anos, perdendo para Ronald Reagan nas presidenciais de novembro de 1980.
O político democrata, que votou nas últimas eleições presidenciais norte-americanas, realizadas em 05 de novembro, tinha sido submetido a tratamentos para tentar travar uma forma agressiva de melanoma.
Retirado da vida pública há anos, Jimmy Carter encontrava-se sob cuidados paliativos em casa, no estado da Georgia, desde fevereiro de 2023. A última aparição pública aconteceu em novembro de 2023, durante o funeral da mulher, Rosalynn.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou no domingo que vai honrar a memória de Carter com um funeral de Estado em Washington antes de 20 de janeiro, data em que entrega a chave da Casa Branca ao sucessor, Donald Trump.
"A minha equipa está a trabalhar com a sua família e outros para garantir que ele seja devidamente recordado", anunciou Biden, em declarações a partir das Ilhas Virgens.
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