O tunisino Ridah Bin Saleh al-Jazidi, detido ao abrigo das leis da guerra, "foi considerado elegível para transferência através de um rigoroso processo de revisão interagências", disse na segunda-feira a agência governamental norte-americana.
O secretário da Defesa, Lloyd Austin, "notificou o Congresso da intenção de apoiar este repatriamento e, em consulta com o parceiro [dos EUA] na Tunísia, foram concluídos os requisitos para uma transferência responsável", acrescentou, em comunicado.
Al-Yazidi foi capturado pelas forças de segurança paquistanesas perto da fronteira com o vizinho Afeganistão em dezembro de 2001. Foi entregue aos EUA e transferido para a prisão de Guantánamo em 11 de janeiro de 2002, coincidindo com a abertura do estabelecimento prisional.
De acordo com uma avaliação da prisão divulgada em 2007 e noticiada pelo The New York Times, Al-Yazidi fazia parte de um grupo que se presume ter fugido da batalha de Tora Bora, um combate militar que ocorreu na fase inicial da intervenção dos EUA no Afeganistão, na sequência dos ataques terroristas de 11 de setembro.
O repatriamento de Al-Yazidi faz parte de um plano da administração do Presidente cessante norte-americano, Joe Biden, para reduzir o número de reclusos na prisão de alta segurança na ilha de Cuba.
Dos 26 detidos em Guantánamo, 14 são elegíveis para transferência, três outros são elegíveis para um Conselho de Revisão Periódica. Sete estão envolvidos no processo de comissão militar e dois outros foram condenados e sentenciados por comissões militares, disse a administração norte-americana.
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