"Vamos fazer cortes drásticos no tamanho e no alcance do Estado", declarou Mike Johnson na câmara baixa do Congresso depois de ter sido eleito para o cargo, recordando que os republicanos "devolveriam o poder ao povo".
Johnson tornou-se hoje presidente da Câmara dos Representantes norte-americana, com os 218 votos necessários, após negociar na sessão plenária com dois colegas de bancada de cujos votos precisava para renovar o mandato.
O candidato ao cargo apoiado pelo Presidente eleito, Donald Trump, acabou por obter os 218 votos a favor, contra 215 obtidos pelo candidato democrata, Hakeem Jeffries, em quem todos votaram em bloco, mas inicialmente não tinha os votos necessários, razão pela qual teve de negociar uma mudança no sentido de voto de dois dos congressistas republicanos, após uma primeira votação de viva voz que o afastava do cargo.
O "speaker" cessante começou por enfrentar a oposição de vários membros do seu próprio campo político, que o criticaram por ter feito demasiadas concessões orçamentais aos democratas, mas acabou por conseguir ser reeleito à segunda votação do primeiro dia de votações.
Dada a curta maioria dos republicanos na câmara baixa do Congresso dos Estados Unidos nesta nova legislatura, Mike Johnson estava bem ciente de que não podia permitir-se muitas deserções do seu campo e, antes da primeira votação, vários republicanos tinham expressado reticências, ou mesmo o seu "não", à candidatura de Johnson, que é "speaker" há pouco mais de um ano.
Esta eleição para Presidente da Câmara dos Representantes era um teste à influência de Donald Trump no Congresso, uma vez que o futuro Presidente deu o seu apoio a Mike Johnson.
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