De acordo com a agência de aviação civil Rosaviatsia, as restrições no aeroporto de Pulkovo, em São Petersburgo, no noroeste da Rússia, foram adotadas para "garantir a segurança dos voos de aeronaves civis".
"Durante o período de restrições, 20 aviões foram desviados para outros aeroportos", acrescentou a Rosaviatsia, citada pela agência espanhola EFE.
O encerramento do aeroporto da principal cidade da região de Leninegrado durou mais de duas horas.
O governador da região, Alexandr Drozdenko, que disse inicialmente que dois 'drones' ucranianos tinham sido abatidos na zona, esclareceu que quatro veículos aéreos não tripulados estiveram envolvidos no ataque.
"A noite e a manhã de [hoje] 04 de janeiro bateram o recorde do número de 'drones' destruídos", escreveu Drozdenko nas redes sociais.
No total, acrescentou, foram destruídos quatro 'drones' no território da região de Leninegrado.
A Rússia declarou que a ameaça de novos ataques foi levantada.
O Ministério da Defesa russo comunicou a neutralização de 16 drones ucranianos na noite passada.
Durante a manhã, os líderes de algumas regiões alertaram para novos ataques com 'drones'.
A guerra em curso foi desencadeada pela invasão russa da Ucrânia ordenada pelo Presidente Vladimir Putin para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho.
Desconhece-se o número de vítimas civis e militares em quase três anos de combates, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.
Leia Também: Rússia encerra aeroporto de São Petersburgo após ataques com drones